O criacionismo se espalha pelas escolas confessionais brasileiras - e não apenas no ensino religioso, mas nas aulas de ciências. Escolas tradicionais religiosas como Mackenzie, Colégio Batista e a rede de escolas adventistas do País adotam a atitude de não separar religião e ciência nas aulas, levando aos alunos a explicação cristã sobre a criação do mundo junto com os conceitos da teoria evolucionista. Algumas usam material próprio. Outros trabalham com livros didáticos da lista do Ministério da Educação e acrescentam material extra.
“Temos dificuldade em ver fé dissociada de ciência, por isso na nossa entidade, que é confessional, tratamos do evolucionismo com os estudantes nas aulas de ciências, mas entendemos que é preciso também espaço para o contraditório, que é o criacionismo”, defende Cleverson Pereira de Almeida, diretor de ensino e desenvolvimento do Mackenzie. O criacionismo e a teoria da evolução de Charles Darwin começam a ser ensinados no colégio entre a 5ª e 8ª séries do fundamental. Na hora de explicar a diversidade de espécies, por exemplo, em vez de dizer que elas são resultados de milhares de anos do processo de seleção natural, se diz que a variedade representa a sabedoria e a riqueza de Deus.
Especialistas ouvidos pela reportagem consideram um equívoco a presença do criacionismo na aula de ciências.“É completamente inadequado ensinar como teoria científica, porque não é teoria científica”, diz Ildeu de Castro Moreira, diretor do departamento de Popularização da Ciência e da Tecnologia do Ministério da Ciência e da Tecnologia. Para ele, não há problema abordar o assunto, “assim como se fala em alquimia na história da ciência”, mas “oferecê-lo como alternativa é uma inverdade.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: G1
“Temos dificuldade em ver fé dissociada de ciência, por isso na nossa entidade, que é confessional, tratamos do evolucionismo com os estudantes nas aulas de ciências, mas entendemos que é preciso também espaço para o contraditório, que é o criacionismo”, defende Cleverson Pereira de Almeida, diretor de ensino e desenvolvimento do Mackenzie. O criacionismo e a teoria da evolução de Charles Darwin começam a ser ensinados no colégio entre a 5ª e 8ª séries do fundamental. Na hora de explicar a diversidade de espécies, por exemplo, em vez de dizer que elas são resultados de milhares de anos do processo de seleção natural, se diz que a variedade representa a sabedoria e a riqueza de Deus.
Especialistas ouvidos pela reportagem consideram um equívoco a presença do criacionismo na aula de ciências.“É completamente inadequado ensinar como teoria científica, porque não é teoria científica”, diz Ildeu de Castro Moreira, diretor do departamento de Popularização da Ciência e da Tecnologia do Ministério da Ciência e da Tecnologia. Para ele, não há problema abordar o assunto, “assim como se fala em alquimia na história da ciência”, mas “oferecê-lo como alternativa é uma inverdade.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: G1