a. Itajaí: A situação das igrejas e escolas adventistas em várias regiões é complicada e as informações só chegaram na última terça-feira, devido aos desmoronamentos, à quantidade de água e aos riscos de novos desabamentos. Um dos distritos pastorais mais afetados foi o de São Vicente. Segundo o pastor Paulo Predebon, na Igreja da Cidade Nova, todas as famílias tiveram de sair de casa. Aproximadamente 300 membros estão desabrigados, o que significa pelo menos metade do número de membros de todo o distrito, formado por sete igrejas.
b. Blumenau: Nessa região, fortemente castigada, não houve mortes, mas pelo menos cinco adventistas tiveram ferimentos em virtude da enxurrada e 20 pessoas estão desabrigadas. Os adventistas foram atingidos, principalmente, nos bairros Fortaleza, Garcia e Bela Vista. A Igreja Central está interditada e foram canceladas as programações, pois houve um desmoronamento e impediu o acesso ao templo. A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem um ponto de apoio em Blumenau, que é a residência da irmã Mariá, local para onde estão sendo encaminhadas doações. Os contatos com ela são através dos telefones (47) 3037-1814 e (47) 3037-1797. Segundo o pastor Diógenes Mariano, do distrito de Garcia, em Blumenau, pelo menos dez pessoas estão desabrigadas e foram acomodadas em um colégio provisoriamente enquanto recebem alimentos e agasalhos. Essas pessoas tiveram perda de tudo o que estava em suas casas. Mariano solicita ajuda com roupas de cama e colchões. “Tudo o que foi arrecadado com o Mutirão de Natal já foi destinado às pessoas”, explica.
c. Outros locais: Em Itapema, três famílias adventistas estão em casas de parentes e duas famílias também passam por problemas em Tijucas. Ainda não há informações de quantos membros estão flagelados em São João Batista e Canelinha e nem de Gaspar Alto, local da igreja histórica fundada em 1895. Conforme o pastor distrital, Maurício Ticona, a cidade de Guabiruba está sem água potável ainda. Em Jaraguá do Sul, duas famílias adventistas foram prejudicadas. Não há ainda desabrigados, mas com as cheias dos rios houve transbordamento e membros de Guamiranga, no interior de Guaramirim, permanecem isolados. A maior necessidade nessa região é de fraldas e leite para crianças.
Fonte: USB em 25/11/2008