Dados preliminares do ONS (Operador Nacional do Sistema) mostram que a demanda por energia elétrica no horário de pico (das 19h às 22h) caiu 4,2% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste --o que eqüivale a 1.557 MW (megawatts), ou 60% da demanda existente na cidade do Rio-- e 4,8% na região Sul --o equivalente a 480 MW, ou 80% da demanda de Curitiba (PR). Demanda é a quantidade máxima de energia consumida em determinado momento do dia.
O horário de verão se restringe ao Sul, Sudeste e Centro-Oeste por estarem mais distantes da linha do Equador, onde é possível um melhor aproveitamento da luz solar nessa época do ano. Com isso, há menos lâmpadas e chuveiros ligados no horário de pico, e o sistema elétrico opera com mais segurança, com menos riscos de ocorrer um apagão.
O governo justifica a mudança do horário porque, neste período, há um aumento da demanda provocado pelo crescimento da produção industrial para o Natal (período entre outubro e dezembro) e, também, do uso de ar-condicionado devido ao calor (de dezembro em diante).
O horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931, com duração de cinco meses. Até 1967 a mudança no horário foi decretada nove vezes. Desde 1985, no entanto, a medida vem sendo adotada sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração.
Fonte: Folha On-Line