O Pr. Adalto Ferreira da Silva assume o seu primeiro distrito pastoral em Betim-MG. Casado com Luciana e pai de Thaís e Laura, inicia o seu trabalho com disposição em dar o melhor de si para Deus. Confira a entrevista que ele concedeu ao “Agenda das Igrejas”.Agenda das Igrejas: Quando e como o senhor conheceu a igreja adventista do 7º dia e quais foram suas primeiras impressões?
Pr. Adalto: Conheci a igreja por intermédio da minha cunhada Marlene, esposa do meu irmão Agnaldo, em meados do ano de 2001. Posso dizer que foi amor à primeira vista. Na ocasião, o pastor Noabe pregava, e o fato que me marcou foi que ele ensinava como fazer compras em um supermercado sem cair nas estratégias de marketing que o inimigo usa para nos enganar. Isso me encantou muito, pois percebi que estava diante de uma igreja que se preocupava não apenas com a vida espiritual, mas com a vida como um todo. Quanto mais frequentava a igreja maior era a minha convicção que estava na igreja verdadeira.
A.I. : Como foi a decisão de se tornar um pastor?
Pr. Adalto: Sempre tive muita paixão por tudo que faço, inclusive pelo trabalho. Trabalhava muito, dez, doze horas por dia. Inclusive, já cheguei a trabalhar dezoito horas por dia. Após o batismo me perguntava como poderia servir a Deus de maneira mais eficaz, foi então que senti o chamado para servir ao nosso Senhor como pastor de Suas ovelhas. Pensei: já que gosto de trabalhar, por que não trabalhar por tempo integral para Deus?
A.I. : Onde você fez teologia e quais foram os desafios enfrentados no período em que se dedicou aos estudos teológicos?
Pr. Adalto: Cursei o bacharelado em teologia no SALT- IAENE, Bahia. O maior desafio para os universitários do curso de teologia é se manter financeiramente. Para mim não foi diferente, mesmo porque além da faculdade, tinha que sustentar a minha família. Nestes quatro anos de faculdade, os gastos foram de aproximadamente cem mil reais. E no meu caso, não recebi ajuda de ninguém. Mas aquele que é o Senhor dos senhores estava comigo o tempo todo e, por meio da colportagem, ele operou milagres em minha vida, me concedendo a vitória. Hoje posso retribuir sua graça, dedicando-me ao sacerdócio ministerial.
A.I. : Fale um pouco sobre a sua família.
Pr. Adalto: Acredito de todo o coração que Deus envia um anjo em forma de pessoa para trabalhar o nosso caráter, e esse anjo é a nossa esposa ou esposo; no meu caso esse anjo se chama LUCIANA MARTINS GOMES. Deus a capacitou de todos os requisitos necessários para eu me tornar uma pessoa melhor. Sem o apoio da minha amada, jamais teria conseguido. Ela suportou momentos que minhas poucas palavras limitadas não podem expressar. O que me resta agora é fazer todo o possível para realizar os seus desejos. Minhas filhas Thais e Laura tiveram algumas privações, mas pelo fato de estarem na adolescência, os amigos e a estrutura do IAENE preenchiam estas privações.
A.I. : Como você se sente hoje, ao assumir o seu primeiro distrito?
Pr. Adalto: “Louco” de vontade de trabalhar, visitar minhas ovelhas, abraçar os irmãos, amar as pessoas que estão carentes de afetividade, motivar a igreja a proclamar o evangelho eterno por meio de suas vidas, amando e ajudando uns aos outros e seus semelhantes.
A.I. : Como foi retornar à sua igreja de origem e assumir o púlpito, não mais como o “irmão Adalto”, mas como o “Pr. Adalto”?
Pr. Adalto: Sempre é um privilégio poder repartir o pão da vida com os irmãos ainda mais quando este pão é nutritivo e atraente. Enquanto “irmão Adalto” tinha minhas limitações e dúvidas. Agora como “Pr. Adalto” tenho uma visão mais ampla, além do que, adquiri minhas convicções pastorais. Capacitei-me e estou preparado para atender as necessidades da igreja.
