por Pr. Wallace Barreto Esterci
A posição de nossa Igreja com relação ao uso de bebidas alcoólicas sempre tem sido o de reconhecer que as mesmas são debilitadoras para o corpo e a mente, e portanto, não devem ser usadas, independente da ocasião e do teor alcoólico da bebida.
O uso do vinho na Bíblia tem sido motivo de muitas discórdias por parte de vários estudiosos.
É certo que a palavra “vinho” na Bíblia é a tradução tanto para a bebida fermentada, quanto para a não fermentada. Certo também é que precisamos reconhecer a diferença entre essas bebidas. Se não fizermos uma distinção, a Bíblia se tornaria confusa e contraditória, pois como entender a proibição do vinho (Pv. 23:29 a 32) ao mesmo tempo em que ele é aconselhado em outra parte (I Tm. 5:23)? Como entender as proibições para os nazireus e sacerdotes (Nm. 6:2,3; Lv. 10:9) ao mesmo tempo em que o “puro sangue das uvas” é considerado “benção” (Dt. 32:14)?
Por crermos no Espírito de Profecia, Ellen White nos ajuda a esclarecer essa distinção, diz ela: “Foi Cristo que deu instruções para que João Batista não bebesse vinho nem bebida forte. Fora Ele que dera a mesma prescrição à mulher de Manué. E proferiu uma maldição sobre o homem que chegasse a taça aos lábios do próximo. Cristo não contradiz seus ensinos. O vinho não fermentado que proveu para os convidados das bodas, era uma bebida sã e refrigerante. Seu efeito havia de por o gosto em harmonia com um apetite são”. – O DTN, 106.
Alguns segmentos religiosos chegam a usar vinho alcoólico até em suas cerimônias de Santa Ceia, mas o vinho ali usado por Jesus era o puro suco de uva porque Ele a tomou na época da Páscoa e durante a mesma toda levedura era proibida em qualquer lar judeu (Ex. 12:15). Jesus se referiu aquele vinho como “fruto da videira”. Até o pão era asmo!
“O estudo dos vinhos da Bíblia revela o fato que para toda boa coisa feita por Deus, inventou Satanás uma contrafação. Deus outorgou ao homem o puro suco de uva, para seu deleite e benefício. Proveu-o como símbolo do sangue derramado de Cristo em nosso favor”. – CD, 127.
Pense nisso!